PROPOSTA PEDAGÓGICA
REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE PIRATUBA
DIRETRIZES PEDAGÓGICAS
PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRATUBA
2009.
PREFEITO
Adélio Spanholi
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Zuleide Ramos Ferreira da Rosa
DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE ENSINO FUNDAMENTAL
Enetilde Dalmagro Agostini
DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE ENSINO - EDUCAÇÃO INFANTIL
Carmen Teresinha Land
APRESENTAÇÃO
“Eu penso na educação ao contrário.
Não começo com os saberes. Começo com a criança. Não julgo as crianças em
função dos saberes. Julgo os saberes e função das crianças. É isso que
distingue um educador. Os educadores olham primeiro para o aluno e depois para
as disciplinas a serem ensinadas. Educadores não estão a serviço dos saberes.
Estão a serviço dos seres humanos-crianças, adultos e velhos.”
“Deve-se ensinar o que vale a pena
ser aprendido” (Rubem Alves)
.
As
palavras do educador Rubem Alves expressam, de maneira geral, o que os (as)
educadores (as) da Rede Municipal de Ensino vêm discutindo há anos, e que
resultou na presente publicação.
Os
(as) professores (as), procuraram redigir um documento transparente, coletivo,
que refletisse o resultado dos debates da formação, dos encontros daqueles que têm compromisso com a educação,
independente de política e ideologia.
O presente documento merece nosso
reconhecimento pela legitimidade e consistência com que foi elaborado. A idéia
desse trabalho, que não é conclusivo, mas aberto a outras experiências, é
conclamar todos (as) os (as) educadores (as) para conhecerem mais de perto o
processo de ensino e aprendizagem que a Rede Municipal de Educação vem
desenvolvendo, bem como uma proposta curricular, em princípio conceitual,
visando a um aprimoramento cada vez maior.
A concepção de educação que perpassa
a proposta elaborada pelo conjunto de professores(as) da Rede, reconhece o
indivíduo como cidadão, isto é, capaz de assumir uma postura crítica e criativa
diante do mundo. Mundo que se transforma com rapidez incrível, nos campos
científicos e tecnológicos, desafiando cotidianamente os seres humanos com
novos dilemas éticos, perante os semelhantes e a preservação do meio ambiente e
a própria sobrevivência com dignidade, diante do poder da comunicação que se tornou instantânea
pelos meios informatizados.
A criança que ingressa no ensino
fundamental, ampliado para nove anos de duração, já está interagindo, não só
com sua família, amigos de vizinhança, colegas da educação infantil, mas já é
bombardeada pela mídia que ingressa maciçamente no seu lar, pela televisão,
rádio e eventualmente, jornais,
internet, livros, com o que há de positivo, mas também um choque da realidade
que torna o mundo presente na sua casa. A agressividade do mercado de trabalho
compromete a estrutura familiar, ampliando a responsabilidade da escola na
orientação do educando sobre valores indispensáveis à construção de uma
sociedade mais justa e solidária.
Deve-se ressaltar que esta proposta curricular dá seqüência ao processo
educacional iniciado na Educação Infantil da Rede Municipal de Educação dentro
da política de integração dos dois níveis da Educação Básica, ampliando as
oportunidades de ingresso na creche e nos grupos ou pré – escola, rumo à
educação de zero a 14 anos.
As propostas que compõem esta
diretriz expressam esta orientação.
Zuleide
Ramos Ferreira da Rosa
Secretária Municipal de Educação
INTRODUÇÃO
Nestes últimos anos, a discussão acerca da
ressignificação do currículo, decorrente da ampliação do tempo do ensino
fundamental para 09 anos, com ingresso das crianças aos seis anos de idade, e,
o objetivo de melhor subsidiar a elaboração dos planos de ensino das unidades
educativas trouxe a necessidade de promover estudos para a sistematização de
novos referenciais curriculares para a Rede Municipal de Piratuba. Neste
sentido, o departamento de ensino desenvolveu e elaborou, de forma
participativa com os(as) educadores(as) este documento.
Documento organizado por uma introdução que traz
compreensões, princípios e orientações gerais, seguido por um capítulo que
discute o atendimento na educação infantil, e outros, seguidos, organizados
pelas áreas do conhecimento curricular. Capítulos que expõem e situam seu
processo de discussão e elaboração, apresentando elementos da fundamentação da
área, objetivos e conceitos/conteúdos, bem como, aspectos metodológicos e da
avaliação, a serem contemplados enquanto currículo na educação básica.
A intenção ao sistematizar esta proposta com a rede
para a rede é que estes sejam os referencias discutidos e assumidos pelos (as)
educadores(as), juntamente com: Referencial Curricular para a Educação
Infantil, Parâmetros Nacionais, Projetos Pedagógicos e elaboração dos
currículos das unidades educativas, salvaguardando suas especificidades.
Esta proposta sugere referenciais na base da
estrutura do sistema de ensino fundamental de 09 anos e do Sistema de Ensino
Aprende Brasil, embora, sua organização, nas diferentes áreas do conhecimento,
igualmente, contemplar o currículo do sistema de 08 anos. Neste sentido, cabe
ao grupo gestor das unidades educativas mobilizar os(as) educadores(as) e
promover a discussão e a adequação de seu projeto político pedagógico, a fim de
contemplar estes referenciais, de acordo com as aprendizagens já realizadas
pelos(as) alunos(as).
1.A
PRODUÇÃO DE DIRETRIZES PEDAGÓGICAS PELA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PIRATUBA
A secretaria municipal de educação
de Piratuba tem o currículo como uma constante nas suas discussões. Em 2002,
produziu e publicou o primeiro documento, que trás referenciais curriculares a
serem considerados pelos (as) educadores (as) ao elaborarem seus planos de
ensino e projetos pedagógicos das unidades educativas.
Num resgate histórico feito pela secretaria
municipal de ensino juntamente com os responsáveis pela educação, mostraram
interesse nas discussões sobre currículos.
Assim,
em 2009, a
nova administração da secretaria municipal de educação, explicitou a intenção
na revisão dos conteúdos programáticos, vinculando esta ação, a encontros
pedagógicos.
Revelando assim, que a secretaria municipal de
educação tem presente que o currículo deve ser objeto de constantes discussões
e atualizações, centrando o compromisso na
qualificação da escola pública. Neste sentido, nenhuma proposta
curricular pode se pretender definitiva. Reconhecer sua provisoriedade é
aceitar as mudanças construídas na história, é adequar-se as diretrizes e
legislação em vigor.
Com este entendimento a SME avalia, rediscute,
reelabora, redimensiona projetos, amplia discussões, reconhece experiências,
adequa-se à legislação, enfim, sistematiza, num documento, seu conjunto de
diretrizes curriculares, aspirações e discussões e o torna público. Esta
proposta não nega o que foi produzido na diretriz pedagógica anterior,
contemplando, complementando e aprofundando princípios e concepções que se
reafirmam e se fortalecem no processo.
2. NESTA CAMINHADA...
Reconhecemos que os princípios contidos na diretriz
anterior continuam a impulsionar ações, programas, projetos, práticas
pedagógicas, os índices de desempenho educacional na rede, o avanço das
tecnologias da comunicação e da informação, a ampliação do tempo no ensino fundamental,
entre outros, tem mostrado que é preciso estar atento para o que estamos
fazendo e lançar um novo olhar sobre o currículo.
Aqui, destaca-se a mudança do tempo
do ensino fundamental para nove anos ( a lei 9394/96, em seus artigos 6º, 32,87
já sinalizava com a ampliação progressiva do ensino fundamental obrigatório e
gratuito no Brasil. Este dispositivo legal é assumido no PNE (Plano Nacional da
Educação – lei 10.172/2001) que a contempla em suas metas. A lei 11.114/2005
altera artigos e torna obrigatória a matrícula das crianças de 6 anos no ensino
fundamental. Essa exigência transforma o tempo do ensino fundamental de 8 para
9 anos de duração, com matrícula obrigatória de
6 a
14 anos de idade.), que amplia não só a idade de escolaridade obrigatória, mas
direitos e deveres de todos os cidadãos. Esta ampliação requer, além de outras
responsabilidades, uma reorganização de tempos, espaços e currículos, uma vez
que seu objetivo é “assegurar a todas as crianças um tempo mais longo de
convívio escolar com maiores oportunidades de aprendizagens” (MEC,2004).
A organização deu-se pelos grupos por área de
conhecimento, grupos de estudo, discutindo sobre objetivos, as concepções de
aprendizagem que permeiam o processo educativo, os eixos norteadores e os
conceitos/conteúdos a serem desenvolvidos na educação infantil e no ensino
fundamental. Esse processo foi fundamental para a organização da proposta. Este
esforço resultou numa versão preliminar do documento, fragmentado, que foi
apresentado e defendido por cada grupo num encontro com todos os
educadores(as), para que todos (as) os (as) presentes pudessem fazer a leitura
e discutir, tecendo críticas, apontar sugestões.
O desafio ao elaborar este documento, foi guardar
consonância com as diretrizes nacionais e o sistema de ensino Aprende Brasil e,
ao mesmo tempo, garantir a identidade e autonomia dos grupos de discussão.
Destacamos que o currículo precisa ser atualizado
permanentemente porque o conhecimento precisa acompanhar a dinâmica, o
movimento de mudanças e transformações pelas quais passa a sociedade. Assim
Ressignificar o currículo implica rever idéias, conceitos, metodologias,
processos de aprendizagem; pensar o sujeito nas suas múltiplas dimensões,
implementar práticas pedagógicas que contemplem a aprendizagem de todas as
crianças e jovens. Neste sentido, a discussão pela qualidade do ensino seguiu
as seguintes questões:
Qual a função social das escolas da Rede Municipal
de Educação de Piratuba?
Para nós a função social da escola é
transformar a informação em conhecimento científico, fazendo o aluno pensar e
agir, ser crítico,podendo ter autonomia para opinar durante temas abordados em
sala. Fazendo com que o educando se sinta integrante da sociedade e possa
intervir na mesma.
Resumindo: ensinar, fazendo o aluno
aprender os conceitos que são trabalhados em sala de aula, resultando em
aprendizagem significativa e ativa.
O que pretendemos?
Que os alunos se tornem indivíduos
pensantes, autônomos, críticos e ativos na sociedade, na vida e na caminhada escolar,
capazes de exercer a cidadania, conhecedores de seus direitos e deveres.
Onde estamos?
Enquanto creche, no início de uma
caminhada, em momento de reflexão, observação e análise do processo de aprendizagens nas suas diferentes linguagens,
buscando mudanças de concepção e
conceitos de creche, (educar e
cuidar).
Enquanto grupos: num processo de
construção, aperfeiçoamento do conhecimento empírico/científico, propiciando o
início da alfabetização, fornecendo subsídios para que o aluno desenvolva as habilidades e
competências.
Primeiro ano: Desenvolvendo na escola, um trabalho que relaciona
o conhecimento real do aluno com o
conhecimento científico necessário, e as práticas sociais do cotidiano.
Segundo ano:Considerando nosso
município, quanto a infra-estrutura, estamos dentro das normas exigidas pelo
MEC.
Nossa educação está passando por um
momento de reflexão, de mudanças (ensino de nove anos) de aprimoramento(cursos)
e de adaptação (livro
didático), pensando em uma educação de qualidade.
Para tanto, é muito
importante construir, enquanto professor e escola, um ambiente de ensino e aprendizagem adequado às
necessidades do educando.
Terceiro ano: Estamos nos organizando,
definindo metas, estratégias e ações que nos conduzam a uma educação de maior
qualidade.
Quarto ano: Numa sociedade onde a função
social da escola está associada a envolvimento interpessoal. Precisamos nos impor e rever a verdadeira
função da escola, e isso ocorre a partir de uma reflexão constante e consciente
do seu papel.
Língua portuguesa: Vivendo um momento de
constante busca, análise, transformação e apreensão do conhecimento.
Matemática: Na era da informática, com
várias fontes de informação, mas estas não chegam a todas as escolas da rede,
uma grande maioria dos nossos alunos não tem
acesso aos meios tecnológicos.
Estamos bem amparados enquanto material
didático, mas, nos falta ampliar a carga horária das aulas(dentro da proposta
do sistema positivo são seis aulas semanais).
Ciências: Piratuba,
se comparada com outros municípios está em um ponto mais avançado, porém,
considerando a escola que queremos, estamos em constante busca de melhorias
para a educação de sucesso.
Geografia: Em uma sociedade onde a busca por um ideal de ter ou ser, muitas
vezes ultrapassa os princípios. Onde acabamos deixando de lado os valores
éticos e muitas vezes até os morais para
alcançar nossos objetivos.
Artes: Em um processo avançado dentro de
um mundo globalizado, que exige inovação, qualidade, competência e agilidade.
História: Enquanto educadores, no papel
principal de mediadores, momento de reflexão, de adaptação do material do
sistema de ensino.
Enquanto escola, espaço de mediação.
Enquanto aluno, há necessidade de se
rever valores éticos
Educação física:Em um processo contínuo,
buscando aprimorar as habilidades motoras dos educandos para uma educação de
qualidade.
Inglês: Em um processo avançado dentro
de um mundo globalizado, que exige inovação, qualidade, competência e
agilidade.
3. PARA ONDE VAMOS?
A escola que temos não é a que
queremos. Certeza confirmada pelos educadores (as) nos encontros. Estes dados
aliados aos avanços tecnológicos que se processaram nas últimas décadas e o
advento das novas tecnologias da informação e comunicação que vem para
dinamizar o processo de aprendizagem incitam o pensar sobre o quê se está
fazendo e na mudança do processo de ensino e aprendizagem de forma a contemplar
a função social da escola pública.
É necessário oportunizar o acesso e qualificar a
permanência de todas as crianças e jovens na escola; ter o domínio da leitura e
da escrita, aprender conhecimentos produzidos historicamente e valorizados pelo
tempo, e, fazer uso deste referencial nas práticas sociais. Aliado a isso é
importante que cada criança esteja aprendendo na sua idade/ano-série.
Em síntese, as concepções delineadas e que
fundamentam este documento pautam-se nos princípios constitucionais da
cidadania, da democracia e da participação social.
Neste sentido
o papel da escola no século XXI, está pautado em metas que as Unidades Educativas devem fornecer aos seus educandos:
-
Dar conta do ensinar-aprender, sem reter demais e retirar dos alunos o direito
de aprender; porém, também sem fazer de conta que eles estão aprendendo
enquanto, na realidade, não estão;
-
ser concebida como instituição histórica, que exige a continuidade de
alguns aspectos e a ruptura de outros;
-
ser uma escola mais engajada com a comunidade na qual está inserida; eleger
valores humanos fundamentar seus
princípios educacionais.
-
aprender com o passado, com o presente e se projetar para o futuro;
-
conceber a coletividade e integrá-la ao
conceito de individualidade;
-
fomentar a comunicação e a expressão através das mais variadas linguagens;
-desenvolver
processos de ensino e aprendizagem a partir da pesquisa, considerando todos os
passos necessários;
-valorizar
as relações e a sensibilidade, além de responsabilizar-se pela articulação do
conhecimento;
-
acreditar nas possibilidades de seus aprendizes;
-promover
situações de aprendizagem e avaliação que concebam uma análise
quantitativa e qualitativa da
aprendizagem;
-integrar
o conhecimento, relacioná-lo à realidade e assimilar o papel de articuladora de
informações e conhecimento que já não
acontecem mais, somente, no espaço da escola;
-desenvolver
a capacidade de argumentação de todos os seus protagonistas;
-conceber
a dificuldade de aprendizagem e de comportamentos como desafio e não como uma
carga;
-
considerar a reflexão sobre a ação indispensável para que possa colocar o
discurso em prática;
-dinamizar
suas práticas educativas, reformular metodologias, considerando o momento
histórico no qual vivemos;
-utilizar-se
dos recursos da tecnologia como instrumentos e não como centro do processo de
aprender.
Concepção de escola:
A escola deve ser um espaço de formação e informação, em que a aprendizagem de
conteúdos sejam favoráveis a inserção do aluno no dia-a-dia da sociedade e em
um universo cultural maior.
A
formação escolar deve possibilitar e desenvolver as capacidades cognitivas e
apreciativas, levando a compreensão dos fenômenos sociais e culturais e a intervenção neles,
assim como favorecer aos alunos o usufruto de manifestações culturais e
universais.
Pelo
fato de trabalhar com conteúdos e desenvolver modalidades de pensamento
bastante específicos, a escola tem um papel diferente e insubstituível no que
diz respeito a apropriação, pelo sujeito, da experiência cultural.
Por
isso, a escola representa um elemento imprescindível para o desenvolvimento
pleno dos indivíduos que vivem numa
sociedade letrada, já que promove um modo mais sofisticado de analisar e
generalizar os elementos da sociedade: o pensamento conceitual.
Na escola, as atividades educativas são
sistemáticas, tem uma intencionalidade deliberada e um compromisso explícito:
tornar acessível o conhecimento formalmente organizado.
Ao
adquirir esses conhecimentos, o ser humano transforma-se: aprende a ler e a
escrever, obtém o domínio de formas complexas de cálculos, constrói
significados a partir de informações diversas, lida com conceitos científicos
hierarquicamente relacionados, o que possibilita novas formas de pensamento e
de inserção e atuação em seu meio.
A função da escola distingue de outras práticas
educativas, como as que acontecem na família, no trabalho, na mídia, no lazer e
nas demais formas de convívio social, por constituir uma ajuda intencional,
sistemática, planejada e contínua para crianças e jovens durante um período contínuo e extensivo de
tempo. Ao proporcionar um conjunto de práticas preestabelecidas, a escola tem
propósito de contribuir para que os alunos se apropriem de conteúdos sociais e culturais de maneira crítica e construtiva.
CONCEPÇÃO DE ALUNO
A concepção da criança como um ser social,
psicológico e histórico deverá ser referencial básico para proposição de
atividades coerentes com as séries/anos iniciais e finais a que se destina o
material didático, assim como a proposta sociointeracionista, que tem como base questões relevantes para a prática democrática
e transformadora da realidade.
Queremos formar cidadãos, competitivos e capacitados
o bastante para serem agentes
transformadores de sua própria vida e da realidade que os cerca.
A
criança está imersa, desde o nascimento, em um contexto social que a
identifica, ela se desenvolve desde cedo com a experiência histórica dos
adultos e do mundo por eles criado. A
medida que o aluno, na escola, expande seus conhecimentos, modifica sua
relação cognitiva com o mundo e age e interage com esse saber, ele pode atuar
criticamente tanto na ordem social, como na ordem política e econômica.
CONCEPÇÃO
DE APRENDIZAGEM.
O professor deve ser um intermediário entre aluno e
o conhecimento e deve ser reconhecido como alguém que sabe mais, sendo,
portanto, um informante valorizado, o que não quer dizer que deva atuar
como senhor absoluto do saber.
O
professor deve intervir no sentido de assegurar ao aluno, dentro da escola,
condições favoráveis de aprendizagem,
planejando.
A abordagem sociointercionista afirma o papel
mediador dos padrões culturais para integrar, num único esquema explicativo,
questões relativas ao desenvolvimento individual e a pertinência cultural, a construção de
conhecimento e a interação social a que pertence. Nesse processo, o
desenvolvimento pessoal e a aprendizagem da experiência humana culturalmente
organizada, ou seja, socialmente produzida historicamente acumulada, não se
excluem nem se confundem, mas interagem. Daí a importância das interações entre
crianças e destas com parceiros experientes, dentre os quais se destacam
professores e outros agentes educativos.
O conceito de aprendizagem significativa, centrada
na perspectiva sociointeracionista, implica, necessariamente, o trabalho
simbólico de significar a parcela da realidade que se conhece. As aprendizagens
que os alunos realizam na escola serão significativas à medida que consigam
estabelecer relações substantivas e
não-arbitrárias entre os conteúdos escolares e os
conhecimentos previamente construídos por eles, num processo de articulação
de novos significados.
Cabe ao educador, por meio da intervenção
pedagógica, promover aprendizagem com maior grau de significados possível, uma
vez que esta nunca é absoluta. Sempre é possível estabelecer algumas relações
entre o que se pretende conhecer e as possibilidades de observação, reflexão e
informação que o sujeito já possui.
A aprendizagem
significativa implica sempre alguma ousadia: diante da situação-problema
proposta, o aluno precisa elaborar hipóteses e experimentá-las. Fatores e processos
afetivos, motivacionais e relacionais são importantes nesse momento. Os
conhecimentos gerados na história pessoal e educativa têm um papel determinante
na expectativa que o aluno tem da escola, do professor e de si mesmo, nas suas
motivações, nos seus interesses e em seu autoconceito e sua auto-estima.
Assim como os significados construídos pelo aluno
estão destinados a ser substituídos por outros
no transcurso das atividades , as representações que o aluno tem de si
de seu processo de aprendizagem também. É fundamental, portanto, que a intervenção
educativa escolar propicie um desenvolvimento em direção a disponibilidade
exigida pela aprendizagem significativa.
Para
que a escola cumpra esse papel, será preciso que ela:
-
amplie os conhecimentos socialmente
construídos, partindo daquilo que as crianças já sabem e tendo como limites
apenas suas necessidades cognitivas e a perspectiva de aprendizagem;
-
constitua-se num espaço onde as crianças possam compartilhar e confrontar com
outras crianças e com adultos suas idéias de mundo físico e social pela
interação entre si, com a natureza entre si, com natureza e com a sociedade;
-conscientize-se
de que esse conhecimento não
constitui-se em cópia da realidade, mas sim em fruto de um intenso
trabalho de:
CRIAÇÃO:
FAZER.
SIGNIFICAÇÃO:
CONHECER.
RESSIGNIFICAÇÃO:
SER E CONVIVER
Ao interagir com esses conhecimentos, o aluno se
transforma: desenvolve habilidades, brinca, joga, aprende a ler, obtém o
domínio do raciocínio lógico matemático, constrói significados a partir das
informações descontextualizadas, amplia seus conhecimentos, lida com conceitos
científicos.
ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS.
O acesso ao Ensino Fundamental está garantido pela
Constituição Federal de 1988, Art.208. A normatização desta ocorreu pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional n° 9394/96, reforça o princípio do
direito á educação, o dever do Estado e a oferta de instituições particulares.
No processo de ampliação, a criança de seis anos
passa a fazer parte do Ensino Fundamental
de nove anos. É importante
assegurar a essa faixa etária o estímulo das diversas expressões e de todas as
áreas do desenvolvimento infantil, possibilitando-lhes a alfabetização e o
letramento, pois a criança terá mais tempo para se apropriar desses
conhecimentos.
Para o processo de inclusão de crianças de seis anos
no Ensino Fundamental obter êxito, é necessário manter um diálogo com a
Educação Infantil e dar continuidade aos processos de aprendizagem. Portanto,
não deve haver rupturas na passagem da Educação Infantil para o Ensino
Fundamental. O iniciar mais cedo deve ser visto como oportunidade para se
apropriar de uma série de conhecimentos fundamentais para o domínio da escrita
alfabética e das práticas de leitura, compreensão e produção de textos.
No entanto com essa medida, o Estado reafirma
o Ensino Fundamental objetivando ainda:
a) melhorar
as condições de equidade e de qualidade da Educação Básica;
b) Estruturar
um novo ensino fundamental para que as
crianças prossigam nos estudos, alcançando maior nível de escolaridade.
c) Assegurar que, ingressando mais cedo no
sistema de ensino, as crianças tenham um tempo mais longo para as aprendizagens
da alfabetização e do letramento;
d) O
prazo para que todos os sistemas de ensino planejem, implantem o ensino
fundamental de nove anos é o ano letivo de 2010, conforme a Lei nº 11.274/06, ou seja, deve estar
planejado e organizado até o final de 2009.
e) Neste
sentido conforme resolução nº 05/2009, de 18 de dezembro de 2009, do Conselho
Municipal de Educação, dispõe sobre as
normas de estruturação e organização do
Ensino Fundamental dos nove anos, visando uma aprendizagem mais
significativa.
NORMATIZAÇÃO:
O amparo legal para a ampliação do Ensino
Fundamental constitui-se dos seguintes dispositivos:
→Constituição da República Federativa do Brasil de
1988 – artigo 208.
Lei nº
9.394, 20 de dezembro de 1996- admite a
matrícula no Ensino Fundamental de nove anos, a iniciar-se aos seis anos de
idade.
Lei nº
10.172, de 09 de janeiro de 2001- estabelece
o ensino fundamental de nove como meta da educação nacional.
Lei nº
11.114, de 16 de maio de 2005
- altera a
LDB e torna obrigatória a matrícula das crianças de seis anos de idade no
Ensino Fundamental.
Lei nº
11.274, de 06 de fevereiro de 2006 – altera a LDB e amplia o Ensino Fundamental
para nove anos de duração, com a matricula de crianças de seis anos de idade e
estabelece prazo de implantação pelos sistemas, até 2010.
- Resolução do CME nº
05/ 2009 que fixa normas para a
organização do ensino dos 09 anos.
POSSIBILIDADES DE ORGANIZAÇÃO.
De acordo com a LDB, Art. 23, a educação básica poderá
organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular
de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência
e outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse
do processo de aprendizagem assim o recomendar.
Ensino
fundamental
|
|
Anos
iniciais
|
Anos finais
|
1º
ano
|
2º
ano
|
3º
ano
|
4º ano
|
5º
ano
|
6º
ano
|
7º
ano
|
8º
ano
|
9º
ano
|
FINALIDADES:
Objetivo da educação Infantil
A Educação Infantil deve ser
orientada pelo princípio básico de procurar proporcionar à criança, o
desenvolvimento da autonomia, isto é, a capacidade de construir as suas
próprias regras e meios de ação, que sejam flexíveis e possam ser negociadas
com outras pessoas, sejam elas adultas ou crianças. Obviamente, esta construção
não se esgota no período de 0 aos 6 anos de idade, devido às próprias
características do desenvolvimento infantil. Mas tal construção necessita ser
iniciada na Educação Infantil.Se pretendermos o desenvolvimento integral e a
construção da autonomia infantil, devemos proporcionar a criança situações em
que ela possa vivenciar as mais diversas experiências, fazer escolhas,tomar
decisões, socializar conquistas e descobertas. Vale ressaltar que não se trata
de um trabalho espontaneísta, onde o adulto não organiza objetivamente as
atividades oferecidas às crianças assumindo um papel de mero espectador, que
observa o desenvolvimento dos pequeninos. Trata-se de uma organização do
trabalho pedagógico em que o adulto/educador e as crianças têm ambos, papéis
ativos. Cabe ao educador pesquisar e conhecer o desenvolvimento infantil.
A SME entende que, trabalhando com crianças a partir de quatro meses, é
necessário satisfazer seus alunos em
suas necessidades afetivas,sociais,cognitivas e físicas, com uma
pedagogia ativa onde a experimentação é o ponto de partida e de chegada, tendo
como perspectiva de homem um cidadão que possa atuar na sociedade de forma
autônoma, consciente de seus direitos e deveres,crítico e feliz. Estabelecer
uma boa integração com a família é de grande importância para a SME. Buscamos
com esta parceria, assegurar ao aluno uma unidade em sua formação geral.
OBJETIVO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Ensino fundamental deve
garantir as oportunidades educativas requeridas para o atendimento das
necessidades básicas de aprendizagem das crianças e adolescentes.
Tem por finalidade o
domínio dos instrumentos essenciais a aprendizagem, a leitura, a escrita, a
expressão oral, a expressão corporal, o cálculo, a busca de informação, a
resolução de problemas e a compreensão e elaboração de projetos de intervenção
na realidade;
Sendo assim, prioriza o
domínio de conhecimento cognitivo, afetivo, artístico, motor, espacial,
lingüístico, estético, lúdico, ético e
social, bem como, procedimentos gerais e específicos, valores e atitudes
fundamentais a vida pessoal e a
convivência social solidária e democrática.
Por meio dos referenciais da Lei 9394/96, que traça
as diretrizes e bases da educação nacional, vemos que:
- O Art 32. O ensino fundamental, com duração
mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por
objetivo a formação básica do cidadão.
- Atendendo a lei n° 101172/2001, incluindo o
1°ano do Ensino Fundamental de nove anos. Essa Lei tem como meta a
implantação progressiva do Ensino Fundamental de nove anos até 2010. No
entanto, os objetivos da Lei
anterior permanecem, o que
possibilita a criança uma
aprendizagem melhor, mediante:
-
o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
-
a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia,
das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
-
o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
-
o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e
de tolerância recíproca em que se
assenta a vida social;
-Construir a
compreensão da cidadania e participação social;
- Desenvolver
pensamento crítico e ético;
- Possibilitar a
construção do conhecimento sobre o Brasil em todas as suas dimensões,
valorizando a pluralidade do seu patrimônio sócio-cultural;
- Desenvolver no
educando o autoconhecimento, a autoconfiança, autovalorização e a sua percepção
como agente questionador e transformador da realidade;
- Construir a
capacidade de utilização das diferentes linguagens, da lógica, da criatividade,
da instituição para a construção do conhecimento;
- Orientar sobre a
possibilidade de uso dos multi-meios de informação.
Desenvolvimento e aprendizagem interrelacionam-se
desde o momento em que a criança nasce; ou seja, a constituição do sujeito
resulta de um movimento dialético entre aprendizagem e desenvolvimento.
DESENVOLVIMENTO: Complexo processo cujos pontos
nodais, de virada, estão constituídos pelas crises, momentos em que se produzem
saltos qualitativos que modificam todo o conjunto das funções psicológicas superiores
e suas interrelações:
“No processo de desenvolvimento, a criança se arma e se
rearma com diferentes ferramentas. A criança de grau superior se diferencia de
outra de grau menor pela medida e o caráter de seus meios, de seus instrumentos,
quer dizer, pelo grau em que governa sua
própria conduta” (Vygotski, 1987: p. 162)
APRENDIZAGEM: processo de apropriação dos
conhecimentos historicamente construídos, via relações sociais. Visto que o
homem é tido como sujeito ativo, destaca-se que a apropriação não se dá de
forma passiva, isto implica transformação de conteúdos ensinados, propriedade
que remete ao papel estruturante do sujeito. Ressalta-se pois que:
... “ longe de ser uma
cópia do plano externo, o funcionamento interno resulta de uma apropriação das formas
de ação, que é dependente tanto de estratégias e conhecimentos dominados pelo
sujeito, quanto de ocorrências no contexto interativo” (Vygostski, 1987 p.18)
TEORIA
SÓCIO - INTERACIONISTA
Em
princípios básicos da Proposta
Curricular do Estado de Santa Catarina, o objetivo é desenvolver a pedagogia
integral e participativa. Neste sentido, delineamos importantes aspectos
teóricos que embasam a prática pedagógica.
Do
ponto de vista filosófico nos apoiamos na abordagem dialética, na qual o ser
humano só se modifica na relação com o outro e, ao mesmo tempo, modifica o
outro. Na lógica dialética o social constitui o individual. Portanto, assumimos
a matriz interacionista para a
construção de nossas diretrizes pedagógicas.
Destacamos alguns teóricos para a
fundamentação de nosso trabalho:
É
importante ter clareza da diferença entre construtivismo e
sócio-interacionismo: no construtivismo a criança precisa ter maturação para
aprender, já no sócio-interacionismo o professor estimula para que a criança
aprenda.
Vygotsky: valoriza a memória seletiva, o
pensamento abstrato, a atenção concentrada, a vivência emocional e a
intencionalidade da ação.
Wallon:
o ser humano se desenvolve através do conflito, da construção progressivamente.
Porém, o desenvolvimento não é igual e estático, dependendo das vivências e dos
conflitos de cada criança.
Ausubel:
valorização do conhecimento prévio do aluno, partindo do que ele já sabe.
Rego:
elaboração de hipóteses de como as características humanas se formam ao longo
da história e de como se desenvolve durante a vida do indivíduo.
Porém, há
momentos em que adotamos posturas de outras teorias para resolver situações
problemas.
PAPEL DA ESCOLA SÉCULO XXI.
-
Dar conta do ensinar-aprender, sem reter demais e retirar dos alunos o direito
de aprender; porém, também sem fazer de conta que eles estão aprendendo
enquanto, na realidade, não estão;
-
ser concebida como instituição histórica, que exige a continuidade de
alguns aspectos e a ruptura de outros;
-
ser uma escola mais engajada com a comunidade na qual está inserida, eleger
valores humanos, fundamentar seus
princípios educacionais;
-
aprender com o passado, com o presente e se projetar para o futuro;
-
conceber a coletividade e integrá-la ao
conceito de individualidade;
-
fomentar a comunicação e a expressão através das mais variadas linguagens;
-desenvolver
processos de ensino e aprendizagem a partir da pesquisa, considerando todos os
passos necessários;
-valorizar
as relações e a sensibilidade, além de responsabilizar-se pela articulação do
conhecimento;
-
acreditar nas possibilidades de seus aprendizes;
-promover
situações de aprendizagem e avaliação que concebam uma análise
quantitativa e qualitativa da
aprendizagem;
-integrar
o conhecimento, relaciona-lo a realidade e assimilar o papel de articuladora de
informações e conhecimento que já não
acontecem mais, somente, no espaço da escola;
-desenvolver
a capacidade de argumentação de todos os seus protagonistas;
-Conceber
a dificuldade de aprendizagem e de comportamentos como desafio e não como uma
carga;
-
considerar a reflexão sobre a ação indispensável para que possa colocar o
discurso em prática;
-dinamizar
suas práticas educativas, reformular metodologias, considerando o momento
histórico no qual vivemos;
-utilizar-se
dos recursos da tecnologia como instrumentos e não como centro do processo de
aprender.
ARTICULAÇÃO
NOS ESPAÇOS DA ESCOLA.
A escola é uma das principais responsáveis pela
inserção do sujeito nos eventos de
letramento e numeramento, nas diferentes situações de uso significativo da leitura e da escrita, portanto:
- O planejamento anual, bimestral, trimestral,
mensal ou semanal deverá ser articulado com os diferentes educadores, preferencialmente cada um na
sua área especifica. Os espaços da escola também devem ser planejados como por exemplo,
biblioteca, sala informatizada, laboratório de Ciências, Artes,
refeitório, quadra,, parques, dentre outros no entorno social, visando o desenvolvimento
do processo aprendizagem.
- É
preciso, ter clareza na definição da responsabilidade específica e
do papel de atuação interventora e
mediadora de cada educador(a) na lida com crianças aprendizes. Porém, cabe
a Equipe Pedagógica e ou diretor
(a) coordenar o planejamento e a reflexão
da prática pedagógica num processo contínuo e permanente.
- É
importante programar e organizar visitas de forma orientada em cada
um dos ambientes de aprendizagem existentes na escola e no entorno social,
destacando suas finalidades, regras de funcionamento e recursos
disponíveis para o desenvolvimento de atividades de aprendizagem
diversificadas.
- É imprescindível que o administrador
Educacional ou outro profissional responsável indicado pelo diretor de
cada unidade educativa proceda um levantamento de todos os recursos didático-pedagógicos para o
conhecimento dos(as) professores (as) e conseqüentemente disponibilizá-los
para o uso na ação pedagógica cotidiana.
- Estar
atento para não expor
informações e quadros de forma excessiva em sala de aula, gerando poluição visual e
perceptiva, dificultando o entendimento das mesmas (os) pelas crianças. Quando ocorre a
publicização de cartazes, documentos, trabalhos e outros, deve-se expor o material
revisado ou com considerações escritas do(a) educador(a) sobre o trabalho realizado e sua intenção.
Dispor
de tapetes e almofadas, quando for possível, para desenvolver atividades relacionadas à hora do
conto, troca de idéias e novidades, dentre outras, quando for no coletivo da
turma.
É
imprescindível organizar a biblioteca de forma para estudos e pesquisas, bem
como informatizada.
ORGANIZAÇÃO
DO TEMPO E DO ESPAÇO
A organização dos espaços na escola deve propiciar
infinitas interações da criança no contexto do letramento, mediada por sujeitos
capazes de ler, escrever e contar, estabelecendo relações com o mundo.
ORGANIZAÇÃO
DA SALA DE AULA.
→ As crianças deverão sentar, em círculo, em
grupo, ou individualmente, dependendo do momento pedagógico planejado, evitar que
sentem em fileiras, simplesmente umas após as outras de forma permanente;
→Os
registros diários das crianças deverão ser feitos em um único caderno
demonstrando os conhecimentos que estão
sendo apropriados, propostos nas atividades significativas e desafiadoras,
capazes de impulsionar o desenvolvimento das crianças e de ampliar as suas
experiências e práticas sócio-culturais;
→ A
sala deverá ter quadro do alfabeto contendo 26 letras em ordem alfabética;
Sendo
caixa alta, script e cursiva para
as séries/anos iniciais e caixa alta para a Educação Infantil, em local visível
as crianças.
→ A
sala deverá ter um quadro com algarismos de 0 a 9, dezenas,
e suas respectivas quantidades; e assim gradativamente.
→É importante, também, ter no mínimo, os
seguintes materiais na sala de aula:
·
Quadro de todos os nomes das crianças,
crachás individuais ( primeiro nome de um lado e nome completo do outro);
·
Calendário mensal – dia/semana/ estação
do ano ou característica do tempo.
·
Gráficos diversos - com idade, altura,
gêneros (sexo), peso e outros dados, sempre que for necessário sistematizar informações.
·
Mapas ( histórico, hidrográfico, político,
relevo ) materiais científicos.
·
Maquetes e infográficos dentre outros, sempre que for necessário vincular
aos temas abordados nas áreas do conhecimento.
→Os jogos pedagógicos deverão ser distribuídos nas salas
de aula para uso cotidiano das crianças
e periodicamente circular entre as turmas.
→Dicionários devem
permanecer nas salas de aulas
para uso cotidiano das crianças.
→As caixas de material dourado , Blocos Lógicos, Tangran
deverão ser distribuídos nas salas de aulas
para uso cotidiano das crianças, e usados como apoio na compreensão dos
conceitos Matemáticos.
Montar
um canto de leitura
Com
uma diversidade de livros de literatura contos, histórias só com imagem,
receitas, , cantigas, crônicas, poesias,, lendas, fábulas, parlendas,
travalínguas e outros, bem como Gibis e livros de história em quadrinhos e
tiras, revistas – Ciências Hoje para Crianças, jornais e outros.
Organizando
o espaço ( em estantes ou outros equipamentos ou móveis, mas de forma estética
de se apreciar e convidativo para leitura) e o tempo para o acesso aos livros e leituras em momentos
diversificados na sala de aula.
ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO
Alfabetizar
no contexto do Letramento concebe este processo através dos seguintes objetivos
gerais a serem alcançados ao final da alfabetização:
- ser encorajados a
pensar, a discutir, a conversar e especialmente, a raciocinar sobre a escrita
alfabética;
- tornar-se
protagonistas nas atividades humanas de situações comunicativas usando as
diferentes linguagens midiáticas na convergência à tecnologia digital;
-aprender a ler e a
escrever diferentes gêneros textuais, selecionando os gêneros adequados a
diferentes práticas sociais das atividades humanas de situações comunicativas,
considerando o contexto, as intenções e interlocutores nas diferentes áreas do
conhecimento;
- tornar-se um ser
integrante da comunidade de leitores, compartilhando diferentes práticas
sociais de leitura considerando as habilidades de compreensão medidas pela
escrita;
- conhecer e vivenciar
o tratamento didático da leitura no cotidiano da sala de aula com diferentes
tipos de leitura de pesquisa, para a aprendizagem, espontânea e resolutiva;
-saber adequar seu
discurso as diferentes situações de oralidade, considerando o contexto,
intenções e os interlocutores, práticas sociais das atividades humanas de
situação comunicativa;
- resolver e
interpretar situações-problemas que envolvam contagem e medida, comparação e
ordenação de quantidades (que expressem grandezas familiares aos (as)
alunos(as); expressar e registrar os resultados de forma diferentes;
- compreender os
números naturais presentes em nosso cotidiano e que são utilizados com os mais
diversos propósitos;
-desenvolver
capacidades para localizar, acessar e usar melhor a informação acumulada
consultando biblioteca, videotecas, centro de informação e documentação,
museus, publicações especializadas e redes eletrônicas, aprendendo a manejar a
informação;
-analisar, sintetizar e
interpretar dados, fatos e situações,
manejando símbolos, signos, dados, códigos e outras formas de expressão
lingüística e numérica;
- compreender e atuar
em seu entorno social na construção de uma sociedade democrática e igualitária,
partindo da diversidade e da diferença,
requerendo receber informação e formação que lhes permitam atuar como cidadãos.
AVALIAÇÃO
REFERENCIAIS PARA AVALIAÇÃO
“ É UM PROCESSO
CONTÍNUO, SISTEMÁTICO, COMPREENSIVO, COMPARATIVO, CUMULATIVO,
INFORMATIVO E GLOBAL, QUE PERMITE AVALIAR O CONHECIMENTO DO ALUNO.” Sant’Anna,
Ilza Martins, Por que Avaliar? Como Avaliar? pg
28.
Neste sentido pode-se estabelecer certo
critérios que poderão ser usados para
tornar a avaliação significativa enquanto processo de ensino e
aprendizagem isso consiste em
diagnosticar os problemas relacionados com a aprendizagem de forma contínua e
sistemática, através de instrumentos que não sejam apenas para avaliação
quantitativa e classificatória. É vital que o (a) professor(a) explique aos(as)
alunos (as) a finalidade e o porquê de sua avaliação, os critérios que serão
utilizados e a forma de aplicação das atividades.
A leitura de mundo, a compreensão do espaço vivido,
a cartografia em todos os níveis e o entendimento e articulação das diversas escalas com o
município, o estado, o país e o mundo.
As atividades de avaliação podem ser individuais ou
de grupo, através de expressões orais e
escritas, utilizando linguagens, gêneros textuais como:
- PARTICIPAÇÃO
NA ORALIDADE: Seja leitura de textos, reconto
de histórias, apresentação de trabalhos de pesquisa ou dramatização em
situações diversas.
- EXECUÇÃO
DE TAREFAS:
O aluno deve ser orientado para que
realize as tarefas sem a interferência
da família, pois assim o professor(a) poderá perceber as
dificuldades e avanços do mesmo.
- ATIVIDADES
ESCRITAS NA SALA: textos, literatura, cartazes,
filmes, músicas, dramatizações, obras de arte e outros. Saídas de campo,
observações relatadas e registradas, entrevistas, questionários,
representações cartográficas, croquis, cartas, mapas, análise de
- censos gráficos, tabelas, materiais didáticos e
paradidáticos. Enfim, são instrumentos relevantes para retratar a forma de
realização dos trabalhos realizados durante todo o processo de
aprendizagem.
Após orientação observar se seu aluno respeita
margem, parágrafo, pontuação e acentuação. Verificar se faz auto-correção e
também se consegue desenvolver todas as atividades propostas. Dessa forma,
estará evidenciada a construção do conhecimento; mostrará o desenvolvimento das
atividades e as dificuldades dos(as) alunos(as) para retomar a prática pedagógica.
- TRABALHO
DE PESQUISA: As pesquisas devem ser
orientadas, informando a bibliografia mínima a ser consultada bem como o
roteiro. É recomendável que as
primeiras sejam feitas em sala de aula para que o aluno adquira uma
postura adequada frente ao uso do material a ser explorado, como por
exemplo, que não podemos riscar nos livros, deixar os materiais organizados sempre que
usar. É ideal que os trabalhos de
pesquisa sejam feitos no mínimo em duplas e no máximo com 04 alunos.
- POSTURA
DE ESTUDANTE: Neste item observamos como ocorre
a atenção nas aulas; interesse pelos estudos, o capricho nas apresentações
das atividades, bem como criatividade e originalidade e também respeito
pelos colegas, professor e demais funcionários da escola.
- AVALIAÇÕES:
Desempenho nas provas: estas devem ser desenvolvidas
preferencialmente individual, e marcadas
com dias de antecedência. Fator necessário é parceria com os pais em
documentos assinados e em forma de portfólio.
- Conclusão: o aluno deverá ser avaliado no
processo de construção do conhecimento, ou seja, de forma contínua,
sistemática e integral ao longo do processo ensino.
SISTEMA DE AVALIAÇÃO QUE NORTEIA O
PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM.
Nos dois primeiros anos de escolaridade a avaliação
assume uma dimensão formadora
fundamental com os princípios de acompanhar, analisar,pensar, planejar, intervir.
Portanto, na concepção de avaliação
que estamos enfatizando como reguladora e
orientadora do processo de aprendizagem, duas funções são inseparáveis:
diagnóstico e o monitoramento.Compreende-se processo avaliativo como progressão
continuada que é assegurar a aprendizagem
das capacidades pertinentes em cada nível de escolarização. Nesta perspectiva a
avaliação consiste em:
- Observação da criança e registro do seu
desenvolvimento e / ou dificuldades, considerando as áreas afetivas,
cognitivas e psicomotoras. Estes registros feitos pelo (a) professor(a)
fornecerão subsídios para redimensionar as práticas de ensino ( planejamento
e execução) e a elaboração de relatório a respeito das produções das
crianças em períodos de dois ou três meses;
- Auto-avaliação onde cada criança é encorajada a perceber-se
como o sujeito de sua aprendizagem, registrando com desenhos e/ou escrita,
suas observações, suas angústias e suas sugestões ao longo do processo;
- Promoção de espaços para ouvir os pais ou
responsáveis das crianças em relação a vida escolar da sua filha e do seu
filho e a organização do trabalho pedagógico, objetivando a participação
destes no processo coletivo de
reflexão sobre a sua aprendizagem e desenvolvimento;
- Descrição afirmativa do que a criança aprendeu
em documentos (boletins, cadernetas, e outros) a serem divulgados,
publicizados para conhecimento dos pais ou responsáveis.
Os instrumentos de avaliação podem ser:
- Registros, trabalhados individuais e coletivos:
- Portfólio das crianças e adolescentes:
organização das atividades, suas produções e registros.
A criança compete:
- Analisar suas próprias produções;
- Refletir sobre os conteúdos aprendidos;
- Visualizar seus próprios percursos;
- Explicitar suas estratégias de aprendizagem e
suas concepções sobre objetos de
ensino para os( as) professores(as).
- PORTFÓLIO DO (A) PROFESSOR: Organização de seus
planejamentos e registros, suas
observações, suas impressões e seus
relatos que fazem das atividades realizadas com as crianças;
- DIÁRIO DE CLASSE AMPLIADO: Contendo registros do que as crianças já aprenderam e do que falta
aprender.
- REGISTRO DA AUTO-AVALIAÇÃO: Realizada pela
criança, professor (a), especialista em assuntos educacionais, direção,
pais ou responsáveis e outros profissionais envolvidos no processo.
É um procedimento de ensino importante levantar os
conhecimentos prévios que a criança de seis anos tem sobre a escrita, pois se
sabe que por viver numa sociedade letrada, há diferentes modos de acesso e
contatos com a escrita. A criança,
portanto, muito antes de ingressar na escola, começa a aprender o que é a
escrita.
Nesta perspectiva, o desafio da escola é inserir e
possibilitar a vivência do mundo da escrita-alfabética e numérica objetivando o
desenvolvimento da competência comunicativa através do domínio dos gêneros
orais e escritos e a compreensão do sistema de numeração
decimal e a capacidade de resolver situações
problema, dando condições as crianças de operar com os modos de pensar e
produzir da cultura escrita.
Os
objetivos gerais propostos para o diagnóstico do 1º ano a ser realizado no
início do ano letivo, deverá contemplar:
- verificação do grau de inserção da
criança na cultura escrita, valorizando a cultura local dela e de seus pais;
- reconhecimento dos ritmos de
desenvolvimento humano das crianças considerando as características da sua
infância e do contexto extra-escolar;
-identificação dos conhecimentos
prévios da língua oral e escrita, sistema de numeração decimal e resolução de
situações- problemas que a criança experimenta na interlocução com outras crianças e adultos em situações formais e
informais;
- conhecimento das hipóteses e
concepções que as crianças possuem sobre o objeto da escrita na forma de
discursos e gêneros orais e escritos de domínio público privado, no entanto social, bem como do
sistema de numeração decimal.
Para obter informação a respeito do
que as crianças já sabem e do que precisam aprender é importante organizar
atividades que possibilitam ao(a) professor(a) investigar os conhecimentos
prévios delas, no sentido de planejar as intervenções no processo de
aprendizagem.
A organização da avaliação
diagnóstica do 1º ano investiga a experiência das crianças com a escrita e
leitura, cálculos na resolução de problemas junto com os familiares e pessoas
do relacionamento imediato das crianças, bem como da linguagem oral, no falar e
escutar nos momentos de conversa informal/formal e na entrevista e visita a
diferentes lugares na escola e no entorno social.
Ao investigar essas
experiências das crianças com a cultura escrita, propõe-se ao (a)
professor (a) que:
- explique as crianças o objetivo da atividade de
investigação da cultura escrita em que ela está inserida, bem como seu
conhecimento dos processos e objetos de escrita e leitura, e de cálculos e de suas representações do que
seja escrever, ler e contar;
-trabalhe em grupo, numa roda, para exploração
dos materiais e suportes de gêneros
textuais e numéricos ( caixas, jornais, revistas, livros, folhetos,
folders, propagandas diversas de supermercados, lojas, farmácias, placas,
relógios, livros, mapas, réguas, calendários, dinheiro,dentre outros);
- organize entrevistas com os pais e
ou responsáveis;
-organize questões no que se refere
à experiência das crianças sobre ESCREVER: O que sabe? Quando e como aprendeu? Que coisas
costumam escrever? Entre outras;
- organize questões no que se refere
à experiência das crianças sobre LER: que coisas costumam ler ou ter contato? O
que já lêem? Entre outras;
- organize questões no que se refere
à experiência das crianças sobre Contar e Ler
números;
-organize situações em que as
crianças precisem expressar-se matematicamente ( maior que, menor que, a mais,
a menos, antes, depois, etc);
- organize situações de visita em
lugares no entorno social das crianças, observando diferentes suportes de
leitura e questões para que ela possa
comentar e indicar a diferença entre a escrita alfabética e
numérica como outras formas de representação;
-organize os registros com escrita,
desenhos, fotografias, filmagens e outras formas que achar importante e os
sistematize num documento.
OPERACIONALIZANDO
O PLANEJAMENTO NA ESCOLA.
É importante
que os(as) educadores (as) promovam a reflexão, contínua e permanente, sobre a
prática pedagógica; busquem, foco na criança partindo do conhecimento dos seus
interesses e preferências, de suas formas de aprender, de suas facilidades e dificuldades e de como é seu grupo familiar e social, sua
vida dentro e fora da escola, levando em consideração os diagnósticos (
REALIZADOS DURANTE O ANO LETIVO); sobre a importância do trabalho coletivo e a
necessidade de assumirem o compromisso e responsabilidade qualificada da sua
inserção sócio-cultural. Nesse sentido, tem-se o planejamento como uma
ferramenta que possa contribuir de fato com as escolhas e com os trabalhos, os
quais nós professores(as) somos chamados (as) a fazer nas escolas brasileiras e
aqui especificamente nas municipais.
No entanto, é relevante destacar algumas
considerações que podem subsidiar estas reflexões:
-
A singularidade da infância, na direção de fazer a entrada da criança de seis
anos no Ensino Fundamental ser um ganho para as
demais e não ao contrário;
-O
brincar como “um modo de ser e estar no mundo”, levando em conta a função
humanizadora da cultura e sua contribuição para a formação da criança;
-
As linguagens verbais artísticas e científicas como articuladoras de uma
prática multidisciplinar, num contexto de letramento;
-O
texto (nas várias linguagens), a partir do que os estudantes já conhecem como
usuários da língua, mesmo aqueles que ainda não tem autonomia para decifrar o
escrito;
-As
relações entre Letramento e Alfabetização, para que se garanta que a criança
alfabetize numa perspectiva letrada;
-A
aprendizagem dos conhecimentos das Ciências Naturais das linguagens, relativos
aos anos/séries do Ensino Fundamental, como possibilitadores de a crianças
ampliar suas referências de mundo;
-A
constituição de espaços coletivos de organização do trabalho pedagógico, o que
inclui a decisão sobre normas, limites, horários, distribuição de tarefas, etc;
-Os
critérios de organização das crianças em classes ou turmas, a definição dos
objetivos por série ou ano, bem como o planejamento do tempo, espaço e matérias
considerando nas diferentes atividades e seus modos de organização: hora de
sala de aula, brincadeiras livres, hora da refeição, saídas didáticas,
atividades permanentes seqüências didáticas, atividades de sistematização,
projetos, etc;
-Programar
a participação dos pais/comunidades. Não se pode esquecer que são suas histórias, suas profissões, seus
modos de entender e agir no mundo constituem a identidade das crianças, nossos
alunos na escola;
-
O planejamento do ano deve levar em conta o plano/projeto da escola e as crianças concretas de sua turma; seus conhecimentos, interesses, necessidades,
as condições reais de seu trabalho, sua
trajetória profissional, bem como os objetivos pedagógicos para os estudantes
da educação infantil e dos anos iniciais/finais do Ensino Fundamental;
-
O tempo didático deve ser organizado de forma flexível, possibilitando que retomem perspectivas e aspectos dos
conhecimentos tratados em diferentes situações didáticas e considerar que as
pessoas aprendem de formas diferentes, por isso é importante variar a forma de organizar o
seu trabalho didático(MEC,2006,passim).
SME, neste movimento de ressignificação curricular
e de contemplar a criança e o jovem como sujeitos de direitos, tem priorizado
ações e projetos de forma a qualificar a educação realizada pelas escolas
municipais. Dentre estes destacam-se:
→PROJETO ESCOLA SÓCIO AMBIENTAL
A
Escola Sócio Ambiental (ESA) é uma escola de ensino não-formal que trará da
formação de crianças e adolescentes oriundos de famílias de baixa renda e ou,
havendo disponibilidade de vagas, crianças identificadas comas as questões
sociais e ambientais. Foi constituída a partir de um convênio entre a
Prefeitura Municipal de Piratuba e a Machadinho Energética S/A, tendo o apoio
da EPAGRI e outras Instituições Governamentais e Não Governamentais que atuam
no município.
Nesta
escola participam crianças de nove a quatorze anos, selecionadas pela
Assistência Social e Secretaria Municipal de Educação do Município, em um total
de 60 alunos, distribuídos em grupos de quinze crianças por turno, sendo que
cada grupo freqüenta a escola duas vezes por semana, sempre em período
contrário ao da escola formal. Os critérios de organização dos grupos podem ser
alterados conforme a necessidade e a realidade das crianças, podendo variar
entre sexo e idade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Sensibilizar
a sociedade para a importância de valorização da cultura ambiental da
população diante do desafio de um novo modelo pedagógico;
- Estimular
crianças e adolescentes a participar de atividades de qualificação,
concomitantes ao processo educativo formal, através de competências e
habilidades que garantam a eficiência desse novo processo dentro de suas
reais necessidades;
- Promover
a convivência em grupo das crianças e adolescentes durante as atividades
educativas e laborais;
- Oportunizar
o conhecimento nas áreas agronômicas de plantio e produção de mudas
florestais, ornamentais, medicinais e olerícolas;
- Integrar-se
à sociedade pela oferta e plantio de plantas ornamentais para
embelezamento das propriedades e da cidade;
- Produzir
e fornecer mudas para recuperação ambiental e uso nas propriedades;
- Integrar
a educação formal e aprendizagem ao
longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um
modo de vida sustentável;
- Disponibilizar
a unidade para fins de educação ambiental, visando conscientizar da
importância de preservar o meio ambiente.
→PROJETO SAÚDE NA ESCOLA
OBJETIVO GERAL:
Saúde e Educação juntas desenvolvem o Programa
Saúde na Escola, com a preocupação de contribuir para a formação integral dos estudantes
da rede pública de educação básica por meio das ações de prevenção, promoção e
atenção a saúde. Todos os alunos da Rede Municipal de Ensino serão assistidos
por esse programa, que tem as seguintes características:
Objetivos
específicos
•
Realizar diagnóstico da saúde dos
alunos;
•
Proporcionar ações de saúde preventiva
em parceria com a escola e a família;
•
Monitorar e acompanhar a saúde dos
estudantes;
•
Criar um histórico clínico de cada
estudante para posteriores consultas.
Quem
participa:
•
Equipe de saúde da Unidade Mista:
médico, dentista, fisioterapeuta, psicóloga, assistente social, fonoaudióloga;
•
Educação: professores, diretores,
profissional de Educação Física, nutricionista.
Como
funciona:
•
Apresentação do programa à comunidade
escolar;
•
Escola encaminha aos pais ou
responsáveis documento de autorização, seguido de questionário com informações
que os pais devem responder, sobre a saúde dos filhos. Este questionário deve
ser devolvido para a escola na data marcada;
•
Dia do mutirão da saúde: em data
marcada, a equipe de saúde vai até a
escola e faz o primeiro diagnóstico com os alunos, baseando-se também, no
questionário respondido pelos pais;
•
A equipe de saúde faz o levantamento dos
dados;
•
Formam-se grupos para atendimento
individualizado. EX: crianças com problemas dentários serão atendidos pelo
dentista, na escola ou na Unidade Mista.
→PROJETO
SEGUNDO TEMPO.
OBJETIVO
GERAL:
Democratizar
o acesso ao esporte educacional e de lazer para crianças, adolescentes e jovens
no contra turno escolar, promovendo a inclusão social e desenvolvendo os aspectos físicos motor,
cognitivos e sócio afetivo, também oportunizar diferentes vivenciais praticas
nas diversas modalidades e aspectos culturais respeitando suas
individualidades. E gêneros.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS:
-
Desenvolver nos alunos capacidades motoras físicas, cognitivas, sócio, sócio
afetivas, através de varias atividades trabalhadas.
-
Construir através de praticas diversas o respeito mutuo quanto a raça, gênero,
classes social e capacidades físicas, problematizando fatos que passam vir
acontecer.
-Estimular através das atividades desenvolvidas o prazer
e satisfação motivando os alunos a participar da aula.
-
Discutir e construir praticas esportivas a partir do conhecimento prévio, das
condições e das potencialidades do grupo.
-
Oportunizar o acesso a diferentes modalidades esportivas e a manisfestações da
cultura regional.
-
Oferecer práticas que contextualizem temas quanto a preservação e conservação
do meio ambiente.
-
Estimular as crianças a adquirir hábitos de vida saudáveis melhorando sua
qualidade de vida.
-
Desenvolver atividades de integração e socialização entre os núcleos do municípios vizinhos.
-Oferecer
atividades que envolvam os alunos, família, escola e sociedade inseridos no contexto do PST.
-
Dar condições de acesso as crianças e adolescentes para que possam participar
das atividades oferecidas pelo PST.
-
Promover nas crianças a conscientização
ambiental.
-
Favorecer através de atividades diversificadas a criatividade a construção de
regras, ampliando seus conhecimentos sobre o que foi proposto.
→ PROJETO APRENDER APRENDENDO EM
CASA.
OBJETIVO
GERAL: zerar índice de analfabetismo no
município.
OBJETIVO
ESPECÍFICO:
- Oportunizar
o aprendizado para aqueles
que por algum motivo não
conseguiram estudar no seu referido
tempo com atendimento em sua residências.
→OUTRAS AÇÕES:
Resgate Cultural das Origens do
Povo Piratubense
No ano de 2010 comemora-se o Centenário
de Fundação da Vila do Rio do Peixe, uma intensa programação está sendo
planejada pela administração municipal nesse sentido. A Secretaria de Educação,
através de suas escolas, contribuirá com a apresentação de trabalhos realizados
por alunos acerca de vários aspectos já estudados em anos anteriores, e
ampliados em 2009. Estes fazem parte de
projetos que visam o conhecimento e a valorização da cultura e do povo
piratubense, entre eles “Piratuba, Terra Boa”, “Origens”, “Piratuba, Cidade do
Bem-Viver”, entre outros. Nesse sentido, foram produzidos materiais sobre a
Cultura Cabocla e a colonização
italiana, e a cultura alemã, predominante em nosso município. Dessa forma, monta-se uma trilogia da
colonização de Piratuba, sob o ponto de vista da educação municipal, aliada a
uma aprendizagem significativa nas escolas municipais.
Nos anos subseqüentes, outros temas
poderão serão abordados e estudados, conforme a necessidade e adequação do
momento histórico vivido.